4.1.10

Sou de Direita e gosto!

Pois é, meus caros, digo-o com todas as letras, sem medo de ser discriminado ou olhado de lado. Eu sou, politicamente, de Direita! Os que me conhecem sabem-no bem, os que não conhecem ficam a saber. Sou de Direita e tenho orgulho nos valores que defendo, nos princípios, na ideia neo-capitalista porque o Mundo de hoje não funciona sem dinheiro! E digo-o contra todos os "jovens alternativos" que acham que está ultrapassado ser-se de direita, que de direita são só os betinhos e que quem é de direita ou é fascista ou é corrupto!

Sou de direita e sou pelo direito à diferença, contra a obrigação à igualdade! Porque um homossexual não é igual a um heterossexual, uma mulher não é igual a um homem, um amarelo não é igual a um vermelho e um católico não é igual a um ateu!

Sou de direita e sou pela hierarquização da sociedade porque não sou igual ao gatuno que sem remorsos matou a velhinha que não queria largar a carteira onde tinha a sua miserável pensão que mal chegava para lhe pagar a medicação mensal!

Sou de direita e sou contra uma globalização desenfreada que leve à anarquização total do nosso planeta! Levámos milénios a organizar-nos, qual é a lógica de agora nos juntarmos todos para que cada um viva como quer sem respeitar os outros? Temos costumes diferentes, línguas diferentes, somos de zonas e etnias diferentes. Não temos o direito de desrespeitar os outros, mas temos direito de ser aquilo que somos!

Sou de direita e sou pelos referendos a tudo o que sejam questões sociais, porque não há uma ideologia, uma preferência ou obediência partidária que se possa impor à nossa individualidade. Se uma pessoa é de direita, é homossexual e quer casar-se, tem todo o direito de poder defender a sua causa, tal como se uma pessoa é de esquerda e é contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo deve ter todo o direito a manifestar a sua opinião. Tudo o que afecte a sociedade e seja de cariz moral/individual, não pode ser delegado nas competências de terceiros (políticos, sociólogos, teólogos, etc).

Sou de direita, mas não sou de partido nenhum. Não me revejo no PSD, no CDS-PP, no PNR, no MMS... Ainda assim, sempre que for chamado a isso e tiver possibilidade (por viver fora do país mas não ser um emigrante "oficial"), hei-de ir às urnas expressar a minha vontade.

Sou de direita e, sem medo, desafio todos aqueles que são de esquerda a deixarem os preconceitos de lado, deixarem de discriminar as pessoas que pensam de forma diferente e que acreditam noutras coisas. Desafio-vos a aprenderem a respeitar os outros, porque fazem dos problemas sociais vossa bandeira, mas são vocês que o criam ao não pensarem naquilo que classificam como secundário. Uma educação forte (anti-demagógica), uma economia forte (que permite dar trabalho a todos), uma segurança forte (que impede o sentimento de impunidade que leva à anarquia). Não digo que ninguém na esquerda defenda isto ou que ninguém de esquerda tenha boas ideias quanto a como atingir estes três parâmetros essenciais, mas até esses os próprios "esquerdistas" deixam para trás e renegam. Enquanto assim for e não houver um equilíbrio saudável, enquanto os portugueses não perderem a mentalidade mesquinha e preguiçosa, não há hipótese. E a única que poderia haver não se coloca, porque estamos na União Europeia e ela não deixa que nada de mal nos aconteça... para nosso mal!

Entrei a "matar" com um post pesado neste novo ano, mas é assim mesmo, acabaram-se as tretas! É, talvez, uma das poucas resoluções de ano novo que tenho, e eu costumo cumprir as minhas!

Feliz 2010 para todos e ganhem juízo!