19.1.09

Dissertações sobre o nosso país

Isto hoje vai mesmo assim! Ao fim de uma data de meses (talvez anos) sem escrever aqui, senti que devia usar este espaço para projectar a minha revolta relativamente ao (des)governo que está a levar Portugal à ruína!


Um comentário que deixei relativamente a um artigo no jornal SOL, em que o Ministro Augusto Santos Silva exigia um pedido de desculpas da dr. Manuela Ferreira Leite por se opôr à construção do TGV em Portugal:

Não foi o sr. Sócrates que disse que a crise que estamos a atravessar era completamente imprevisível (mesmo nos primeiros três anos do seu mandato, quanto mais nos anos em que M. Ferreira Leite foi ministra das finanças)? Não estamos a atravessar a crise das nossas vidas? É no meio da crise das nossas vidas, que há um ano atrás era totalmente imprevisível e que, consequentemente, M. Ferreira Leite e o governo ao qual pertenceu também não poderiam prever, que vamos envolver o país numa "coisa" destas? E já agora, se a crise foi assim tão imprevisível, como querem que o PSD encare a situação hoje como encarava na altura, há quatro ou cinco anos? O próprio Partido Socialista devia olhar para as coisas de maneira diferente, mas parece que é exigir demasiado a este governo que usem a cabeça... Pelo dinheiro que ganham e que nos roubam, era o mínimo que se podia esperar, que pensassem antes de falar, mas até isso parece demasiado para a sua limitadíssima competência!


Mais um comentário no mesmo jornal, mas relativamente a um outro artigo em que o mesmo Ministro, mais uma vez vinha exigir um pedido de desculpas da mesma senhora, por esta ter dito que José Sócrates é o "coveiro da pátria", insinuando que a líder da oposição estaria a utilizar linguagem de extrema-direita:

O que é que é exactamente a linguagem de extrema-direita? Sou fascista se disser que sou patriota? A pátria não é a pátria? Ou será que o termo próprio da extrema-direita é "coveiro"? E já agora, se é um problema assim tão grande falar por palavras que gente da extrema-direita usa, por que é que não há problema nenhum em usar termos como "proletariado", "classe operária", "trabalhadores", etc? Não são termos grandemente utilizados pela extrema-esquerda? Ou agora em Portugal pode usar-se termos de um extremo e do outro não? É que se é assim, mais valia proíbirem a utilização de todos os termos relacionados com os extremos. Mas não seria isso também uma privação da tão aclamada liberdade de expressão, bandeira daqueles que se consideram democráticos? Então qual é o problema de usar linguagem de extrema-direita? Não é o expressar de uma opinião? Não é condizente com o PSD, é certo, mas como disse, não creio que "coveiro", "da" ou "pátria" sejam termos de extrema-direita. Mais fascista é aquilo que o próprio ministro está a fazer, querendo que a líder do maior partido da oposição se desculpe por usar termos da língua portuguesa no seu discurso. Ou não será isto censura? Já para não mencionar os inúmeros exemplos do autoritarismo deste governo que, incompetentemente dá ares da sua prepotência. Sr. Sócrates, até para ser um ditador é preciso ser competente, senão não se vai a lado nenhum e olhe que o sr. não está no caminho certo!


Eles são assim, quando não têm argumentos, acusam! Parecem crianças de 6 anos e o povo parece um bando de crianças de 4 anos que, com medo dos "grandes" de 6, obedecem cegamente, votando nestes autoritários da treta, incompetentes e prepotentes! Abram os olhos, votem em alguém, mas mudem o país! Votem no CDS, votem no PCP, votem no BE, no PNR, no PCTP/MRPP, no PDA ou no MMS, votem no PPM ou no PH! Votem e não votem em branco! Votem e ajudem o país a livrar-se do bloco central da corrupção e desgoverno!

Digo isto porque vejo que a actual direcção do PSD não está à altura do Partido que representa, o Partido do "Eusébio da política portuguesa", Francisco Sá Carneiro. Não querem ser representados por quem tem obra feita e provas dadas de competência, então não merecem o voto daqueles que querem um país decente, livre da actual crise social que atravessa, criada pelos partidos do poder, mas principalmente por aqueles que os elegem e que se resumem a afirmar "se não forem os que lá estão, não há mais ninguém".

Vamos salvar Portugal!